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1)Apresentação do curso

2) Discussão inicial

3) Mapeamento de práticas corporais

     - acessaram durante a infância

     - estão presentes nos bairros onde moram

     - realizaram nos intervalos escolares

     - cultivadas pelos membros das suas famílias

     - que identificam nos desenhos, filmes ou games

     - experimentaram durante viagens

     - outras categorias

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Aula 1

Horário: 19h30 - 22-30

Março
Corpo e Infância

Infância e práticas corporais

 

ARROYO, M. Corpos precarizados que interrogam nossa ética profissional. In: ARROYO, M.; SILVA, M. R. Corpo infância: exercícios tensos de ser criança, por outras pedagogias dos corpos. Petrópolis: Vozes, 2012. p. 23-54.

​NEIRA, M. G. O ensino das práticas corporais na escola. In: Práticas corporais: brincadeiras, danças, lutas, esportes e ginásticas. São Paulo: Melhoramentos, 2014. p. 15-22.

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Aula 2

Horário: 19h30 - 22-30

Março

     Mesmo tendo um significado polissêmico, a cultura é tida como “toda e qualquer ação social que expressa ou comunica um significado, tanto para quem dela participa quanto para quem observa”. Nesse contexto, segundo Neira, a significação é pura produção cultural, uma vez que cada grupo fará uma leitura a respeito daquilo que está sendo presenciado e vivido, de modo que esses sentidos e significados são sempre muito dinâmicos, já que são criados e recriados constantemente. Dessa forma, a cultura torna-se “um território de luta por significações”.

Com todo esse cenário, a cultura corporal é um recorte da cultura mais ampla e refere-se às práticas corporais, que são os produtos da gestualidade sistematizada somada às características lúdicas, isto é, as brincadeiras, danças, lutas, esportes e ginásticas.

     Através desta definição sobre cultura corporal e suas práticas, o grupo percebeu que o construção corporal está atrelado a uma construção cultural e social. Então, a partir do documentário Vidas no lixo, que narra brevemente a história de crianças que têm como único modo de sobrevivência a venda de materiais recicláveis que são recolhidos do lixo, a sala fez algumas reflexões sobre a ideia de ser um corpo, que tanto pode ser valorizado como pode ser precarizado por inúmeras práticas cotidianas, a produção dos “diferentes” através da diversidade dos corpos e etc.

     Tendo as leituras, o documentário e as nossas experiências como bases, disparamos para uma discussão em grupo, que partia das seguintes questões:

-Identifiquem situações escolares que violentam os corpos precarizados.

- Quando a cultura corporal corrobora a violência sobre os corpos?

- Como o ensino das práticas corporais pode reconhecer e dignificar os corpos precarizados?

- Identifiquem situações escolares que reconhecem e dignificam os corpos precarizados.

     Os grupos, de modo geral, identificaram que há muitas situações escolares que violentavam os corpos precarizados, entre elas a que chamou mais a atenção por estar muito presente em nossa rotina foi a privação de necessidades pessoais, como não permitir o uso do banheiro no momento desejado. A classe também refletiu sobre sua própria postura como educador, repensando frases que falamos diariamente aos nosso alunos, como: "senta direito", tendo em vista que os estudantes e professores permanecem na mesma posição por um longo período de tempo e isso prejudica seus corpos.

A discussão em sala de aula também nos permitiu enxergar no fato de como "a escola já não pode mais ignorar os corpos, já que deles partem indagações que nos interrogam”. E nessa conjuntura não estamos nos referindo somente aos corpos dos alunos (infantis e adolescentes), nos referimos também aos professores e educadores que também são corpos atingidos pela violência e precarização dentro e fora da escola.

     Partindo disso, também identificamos algumas práticas e situações que podem reconhecer e dignificar os corpos precarizados como a merenda escolar, a identificação do repertório cultural, respeito e reconhecimento da diversidade de cada indivíduo pertencente ao grupo.

Documentário "Vidas no lixo" (2008), de Alexandre Stockler.

​- Identifiquem situações escolares que violentam os corpos precarizados.

​​- Identifiquem situações escolares que reconhecem e dignificam os corpos precarizados.

​​- Quando a cultura corporal corrobora a violência sobre os corpos?

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